Degustação de vinhos espanhóis
O vinho espanhol é um dos produtos do país mais conhecidos mundo afora e um dos itens da “marca España”. Quem nunca provou um Rioja ou um Ribera? O problema é que eu nunca fui super fã de vinhos e não entendo absolutamente nada dessa bebida! Mas como moro na Espanha, decidi que ia reverter essa situação e, para começar, nada melhor que participar de uma degustação de vinhos – espanhóis, é claro!
Junto com a Juliana e a Vivian, duas blogueiras que também fazem parte do grupo BLPM, fomos a uma “cata de vinos” espanhóis na loja Mares Vinos, que está no Bairro de Salamanca. Bom, a ideia era uma degustação bem básica porque somos iniciantes – eu, com certeza, a mais iniciante, porque não sabia nem segurar a taça, chamada por aqui de copa, ahahah!
Queria compartilhar com vocês algumas das coisas que aprendi nessa primeira degustação – com certeza, muitas outras virão! Mas se eu falar alguma besteira, me avisem! Vamos lá!
– Os fatores climáticos influenciam as uvas e, consequentemente, a qualidade do vinho. O açúcar que tem uma uva varia de acordo com a fotossíntesse e é por isso que a Espanha, sendo um país com tanto sol, têm uvas tão doces. Alguns países têm que incluir açúcar no vinho, o que não acontece por aqui.
Provamos quatro tipos de vinhos: espumante, branco, rosado e tinto (desse, provamos dois tipos diferentes). Para mim, a grande surpresa da degustação foi o vinho branco, que eu não costumo gostar e adorei! Vamos a uma breve descrição de cada um deles.
– Espumante
Conhecido por aqui como cava, é a versão espanhola do champagne francês, e é muito popular na Catalunha, embora seja produzido em outras regiões da Espanha. Eu, particularmente, adoro! Esse nome vem da sua origem: os cavas (sim, no masculino) ficavam armazenados em uma espécie de caverna, que se chamavam cavas.
Os cavas costumam ser refrescantes e da última vez que fomos a Barcelona provamos a sangria de cava. Peçam porque é delicioso!
– Branco
A Mares, especialista em vinhos, nos ensinou que quanto mais intenso, maior é a qualidade e que deve haver um equilíbrio entre o componente doce e o ácido. Muitas vezes, sentimos no vinho branco os chamados aromas primários, associados ao campo, frutas e flores. No caso específico do vinho que provamos, o Mocén Verejo 2014 Rueda, o aroma era de capim – eu não consegui identificar nada, mas realmente era bem aromático.
Quanto mais jovem, mais fresco e agradável, por isso a recomendação é sempre tomar vinhos brancos do ano. Como já disse antes, me surpreendeu!
– Rosado
Os rosados costumavam ter má fama porque eram uma mistura de vinhos tintos e brancos, mas agora isso é proibido e os produtores têm que usar uvas brancas e escuras desde o princípio. Costuma ter aromas de frutas vermelhas e combina com paellas, comida chinesa e japonesa.
Os rosados devem ser preservados do sol porque a exposição à luz pode afetar seu sabor.
– Tinto
Provamos dois tipo, um deles era um tinto Joven Tempranillo (a uva mais importante da Espanha), ótimo para comer com saladas e verduras. Já o outro tinto que tomamos, um “Crianza”, possui alta acidez e é perfeito para comer com carnes.
E aí, qual é o melhor vinho espanhol na sua opinião?
Hummm… adoro vinho! Vou conhecer a Espanha esse ano. Tomarei mto vinho! Rs Mto legal o blog e as dicas. Como passarei por outros países europeus tbm, vi que precisarei de um seguro viagem. Alguém conhece uma boa empresa? abç
Oi, Davi! Você vai amar a Espanha então, rs! Quanto ao seguro-viagem, acredito que um dos melhores é o da Mondial. Muitos amigos blogueiros têm parceria com eles e recomendam porque usam mesmo 😀